Um recente estudo feito e compartilhado por importantes estúdios ao redor do mundo - Stijlinstituut Amsterdam (Holanda), FranklinTill (Inglaterra) e SPOTT trends & business (Dinamarca) - aponta que a pluralidade é o norte do design nos próximos dois anos (pelo menos).
Mas o que podemos entender por pluralidade?
Muito mais que a soma de tendências e/ou estilos, este é um movimento que reconhece as diferentes camadas de cada indivíduo, bem como as diferenças excruciantes entre as pessoas.
O movimento que reconhece como e o quanto somos humanos.
Ou seja, ao invés de estilos massificados que englobam grupos heterogêneos, são propostos estilos heterogêneos que respeitam o plural.
Aqui, falamos sobre padrões de comportamento, gostos, formas de ver o mundo.
O design deve, então, trazer as nuances em si, fugindo das padronizações e meras assimilações.
Além disso, a nova "onda" respeita também as multifacetas de cada "eu", uma vez que cada vez mais se entende que o ser humano é complexo em suas variações - de ideias a ações.
Dessa forma, a pesquisa também indica que alguns pontos-chave farão parte da pluralidade. Como a versatilidade de peças e objetos, por exemplo, possibilitando novas formas de uso e experiências de acordo com cada usuário.
O espiritual somado ao tecnológico também indica um fator que responde diversas questões dos públicos, atendendo aos anseios de pessoas distintas.
Além disso, as referências locais e globais também se mesclam, fazendo referências a etnias, povos e culturas que resgatam a afetividade do design - confira mais sobre memória afetiva neste artigo.
Mais do que uma corrente que guia subjetivamente a produção do design, seja este de mobiliário ou não, pensar plural é um conceito que ouviremos falar incansavelmente em 2020 e 2021.
Nós já passamos pelo período histórico de celebrar as diferenças. Agora, entramos na era em que a convivência em harmonia - e frutífera - é a nossa realidade.
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