5 tendências para ficar de olho em 2022

07 dezembro 2021
5 tendências para ficar de olho em 2022

No final do ano, nós, profissionais criativos, somos impactados por muitos artigos e notícias que apontam as tendências do nosso setor para o próximo período.

A cor do ano, a estética promissora e as expectativas dos consumidores são projetadas para que possamos nos guiar e nos inspirar ao produzir de acordo com as atuais demandas.

Porém, ficar atento somente ao que a nossa área diz pode ser, na verdade, limitante.

É evidente que é importante estar atento ao avanço do design. Mas é essencial que acompanhemos também as relações do nosso público com outros setores e esferas da sociedade.

Afinal, como sempre frisamos por aqui, o design não é uma mera resposta estética às necessidades das pessoas.

O design é um diálogo com todas as interações que os indivíduos têm com o mundo.

Por isso, trago a seguir um compilado de 5 grandes tendências para 2022 que vão além do design e da arquitetura.

Como sempre gosto de ressaltar: tendências não são normas obrigatórias. São novas perspectivas para inspirar e, muitas vezes, sustentar nossas ideias e criações.

Veja as que mais me chamaram a atenção para o ano que está chegando:

Cores vibrantes

A efusividade das cores é uma tendência que observamos na moda. As principais marcas do mundo - como já visto nas últimas passarelas - apostam nas cores vibrantes, incluindo tons neon e fluorescentes, para 2022.

Muitos chamam essa tendência de “moda dopamina”, pois é fruto do pós-isolamento causado pela pandemia. Isto é, as roupas confortáveis e discretas, em alta até aqui, dão lugar à exuberância dos tons alegres e extravagantes.

Essa é uma trend muito interessante para analisarmos os anseios das pessoas em relação ao “novo mundo” que está despontando.

Mundo híbrido

Outra tendência que reflete o pós-pandemia é o novo caráter híbrido das coisas.

Podemos entendê-lo como uma trend do universo corporativo, onde as jornadas passam a equilibrar o presencial e o on-line a fim de otimizar as rotinas e oferecer maior conforto ao desempenho profissional das pessoas.

O modelo híbrido de trabalho foi, em muitos casos, uma necessidade imposta pelo novo contexto mundial. Mas, ao longo destes quase dois anos, foi absorvido como um aprendizado pelas empresas.

Hoje, podemos pensar “de forma híbrida” sobre tudo o que fazemos e produzimos, aplicando ou ampliando a funcionalidade das coisas.

Vale a reflexão: será possível tornar este objeto/produto mais versátil às pessoas?

Experiência do usuário

Isso nos lembra outra grande tendência para 2022: o foco na experiência dos usuários.

Esta é uma perspectiva do cenário digital, que procura otimizar sistemas e estruturas variadas - como sites e aplicativos - para a melhor utilização e interação das pessoas.

No entanto, isso não se resume apenas à navegação on-line. Muito pelo contrário.

“Experiência” é um conceito bastante abrangente, que fala sobre entregar ao usuário muito mais do que a finalidade principal daquilo que ele procura.

Por exemplo: não resumir a compra de um produto apenas ao ato em si, mas proporcionar sensações de encantamento e valorização durante todo o processo, desde a procura do objeto até a pós-venda.

Automação e digitalização

A tendência anterior conversa ainda com a intensa digitalização e automação de objetos, ambientes e afins.

Em 2022, veremos uma crescente da Internet das Coisas e das Inteligências Artificiais - talvez essa seja a maior trend de todas dessa lista!

Além da experiência proporcionada pelas marcas ou por nós, que produzimos e criamos, é a vez das “coisas” promoverem também experiências mais ágeis, funcionais e inteligentes.

Para o design, este é um contexto que pode ser aplicado na prática, já que tanto os ambientes, quanto as peças que os compõem, podem ser automatizados e digitais.

Mas é também fonte de inspiração, já que reflete as necessidades do público por velocidade e funcionalidade.

O valor das coisas

Até aqui, falamos muito sobre consumo, trabalho e rotina das pessoas, mas é preciso estar atento ao emocional do público.

Também como influência do pós-pandemia, há uma demanda mundial pelo “valor” das coisas. Por encontrar sentido e emoções genuínas em tudo o que fazemos - inclusive, no que consumimos.

No universo corporativo, há a forte crescente das práticas ESG (Environmental, Social and Governance), métricas que pautam a consciência coletiva de uma empresa em relação aos fatores sociais e ambientais que a rodeiam.

Isto é, esta tendência mostra o esforço das marcas - principalmente as gigantes dos variados segmentos - para agir sobre pontos que, não necessariamente, estão relacionados aos seus negócios, mas que geram valor aos consumidores e, claro, a toda a sociedade.

Em 2022, podemos esperar que o consumo não se limite à compra. Além da experiência, as pessoas esperam significado e valor no que consomem.

Além dessas 5 tendências, você está de olho em algum outro movimento ou demanda para inspirar o seu trabalho?

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